Qual o índice de liberdade econômica do país?

Especialistas apostam que adotar um sistema financeiro com mais liberdade econômica pode ser a solução para sair da crise e recuperar o crescimento do Brasil.

A nova administração do país busca adotar medidas que facilitem os investimentos estrangeiros e aqueçam a economia, com mais liberdade para o mercado. Apesar disso, o Brasil ainda está longe de ter um bom índice econômico.

Mas você sabe como essa medida é avaliada? Saiba mais sobre o assunto nos próximos tópicos.

O que é o índice de liberdade econômica de um país?

O Índice de Liberdade Econômica (Index of Economic Freedom, em inglês) avalia o grau de liberdade de 186 países ao redor do mundo. A classificação foi criada em 1995 pelo jornal americano The Wall Street, em parceria com o Heritage Foundation.

Atualmente, o Brasil ocupa a posição 150ª, com média de 51,9 pontos – bem abaixo da média global de 60,8 pontos. Hong Kong, país com mais liberdade econômica do ranking, soma 90,2 pontos.

Quais critérios são considerados para avaliar o índice de liberdade econômica do país?

Para chegar à média das notas, o Índice de Liberdade Econômica leva em consideração 12 fatores, classificados em quatro categorias – consideradas como os principais pilares desse sistema.

1.      Estado de direito

• Direito de propriedade;
• Integridade do governo;
• Eficácia judicial.

2.      Tamanho do governo

• Gastos do governo;
• Peso dos impostos;
• Saúde fiscal do governo.

3.      Eficiência regulatória

• Liberdade para fazer negócios;
• Liberdade de trabalho;
• Liberdade monetária.

4.      Abertura de mercado

• Liberdade do comércio;
• Liberdade de investimentos;
• Liberdade financeira.

Todos os critérios tem o mesmo nível de importância e são avaliados com notas de 0 a 100 pontos.

Com os atuais 51,9 pontos, o Brasil é considerado como um país majoritariamente não-livre. As classificações seguem as regras abaixo:

– De 100 a 80 pontos: livre;
– De 79,9 a 70 pontos: majoritariamente livre;
– De 69,9 a 60 pontos: moderadamente livre;
– De 59,9 a 50 pontos: majoritariamente não-livre;
– De 49,9 a 40 pontos: reprimido;
– Abaixo de 40: não ranqueado.

Brasil aumentou a colocação em 2019

Embora o Brasil esteja em 150ª posição no ranking de liberdade econômica em 2019, o país pode comemorar. Houve um aumento de 3 posições em relação a 2018 – quando estávamos em 153º lugar. O aumento de 0,5 ponto garantiu a mudança na classificação.

A reforma trabalhista e os cortes nos gastos do governo impulsionaram o crescimento. Por outro lado, a eficácia do judiciário e a integridade do governo foram mal avaliadas, prejudicando a média geral final.

MP da Liberdade Econômica deve mudar a situação atual do país

A Medida Provisória n° 881/2019, conhecida como MP da Liberdade Econômica, deve aumentar a média do Brasil no ranking mundial.

A medida deve reduzir a burocracia para abertura de empresas e fazer com que a roda da economia volte a girar, gerando mais empregos, riquezas e recuperando o país.

Mais de 280 atividades já foram liberadas de algumas licenças. O objetivo é fomentar o empreendedorismo e aquecer o mercado.

Você pode saber mais sobre a importância de desvincular o governo do universo empresarial no artigo que preparamos sobre liberdade econômica.

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