Protecionismo comercial: entenda essa prática e seus objetivos
Alguma vez você já ouviu falar em protecionismo? Essa política econômica foi criada com o objetivo de incentivar a produção nacional, tornando-os mais competitivos em relação aos produtos internacionais.
O protecionismo pode ser comercial, econômico e alfandegário – sempre com a mesma meta: proteger o comércio nacional. Nesse post, vamos abordar o protecionismo comercial e como ele funciona na prática. Confira!
O que é protecionismo comercial?
Como já foi dito, o protecionismo comercial serve para tornar a venda de produtos nacionais mais competitivas.
Para isso, o governo estabelece novas tarifas de importação, deixando os produtos estrangeiros mais caros e, consequentemente, menos atrativos.
A prática de protecionismo comercial era comum entre os séculos XVII e XVIII, na Europa, quando reis criavam diversos obstáculos que dificultavam a importação de produtos, como barreiras alfandegárias e mais impostos.
O protecionismo também pode acontecer por meio de fomentos e subsídios. As empresas conseguem empréstimos com valor mais baixo de forma a incrementar os negócios.
Entre 2008 e 2012, o protecionismo ganhou muito força no Brasil, com medidas para impulsionar a venda de produtos nacionais e afastar o fantasma da crise financeira que atingiu países no mundo inteiro. A indústria automotiva foi a mais beneficiada, assim como a de eletrodomésticos de linha branca.
Mas será que o protecionismo comercial é mesmo tão bom assim?
Protecionismo comercial ou liberdade econômica?
O protecionismo comercial se tornou um verdadeiro dilema para especialistas da economia. Essa prática vai justamente pelo caminho contrário da liberdade econômica – apontada por muitos como a grande solução para o mercado brasileiro.
Embora a criação de barreiras na importação de produtos internacionais possa parecer benéfico, em longo prazo a decisão tem muitas desvantagens para toda a sociedade:
- Para os importadores, a proteção provoca atraso nas evoluções tecnológicas e consequente aumento de preço;
- Menos competitividade mercadológica;
- Diminuição da competitividade global do mercado brasileiro;
- Alto custo na aquisição de produtos que poderiam ser comprados internacionalmente com valor bem mais baixo;
- Aumento da inflação, prejudicando toda a sociedade.
Entenda por que as empresas prosperam em mercados com mais liberdade econômica.
O protecionismo comercial ainda existe?
Desde a década de 1950, havia uma expectativa de que o protecionismo comercial acabasse. Em grandes economias, o livre comércio realmente ganhou mais espaço, integrando nações e colocando esses países em destaque.
Assim, surgiram blocos econômicos livres, como a União Europeia, Nafta e Mercosul. Mas em países como o Brasil, o protecionismo continua forte.
Ainda é difícil saber os efeitos do protecionismo comercial em longo prazo, porém os economistas são taxativos: é necessário mudar a forma como se faz negócio no Brasil.
Com menos intervenções estatais, poderá haver incentivo à abertura de novas empresas, com o próprio mercado se regulando e definindo regras de competividade. Assim, seriam gerados mais empregos e riqueza, com diminuição de custos para o governo.
E para você, qual a melhor medida: criar regras de protecionismo ou adotar de vez a liberdade econômica?
Aproveite e leia também nosso artigo sobre empreendedorismo e liberdade econômica e entenda por que existe mais inovação em países com livre comércio.
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