Como a livre concorrência interfere na cadeia produtiva?
Para quem é dono de empresa, lidar com concorrentes pode ser uma árdua tarefa em algum momento do negócio. Mas a livre concorrência pode ser muito benéfica para os consumidores e a sociedade como um todo.
O mercado livre regula a si mesmo com mecanismos que impulsionam o mercado e fazem a roda financeira dos países girar. Uma de suas bases é a livre concorrência e hoje você vai entender como esse conceito influencia a cadeia produtiva.
O que é livre concorrência?
A livre concorrência é um dos pilares do liberalismo econômico. Ela prevê que os empresários podem utilizar de todos os meios lícitos para desenvolverem sua atividade econômica da melhor forma que puderem.
No Brasil, ela é fundamentada pelo Artigo 170 da Constituição Federal, no inciso IV e é tida como um princípio básico no direito empresarial. Seu objetivo é, por um lado, coibir práticas desleais de concorrência e, por outro, garantir a ordem econômica.
Como funciona a cadeia produtiva?
A cadeia produtiva é um conjunto de etapas que transformam insumos até chegar a um produto final – que pode ser um bem ou um serviço. Várias operações fazem parte desse processo, como escolha de matérias-primas, produção e distribuição.
Esse conceito abrange diversos setores e é o que move nossa economia, já que fornece serviços e insumos para a sociedade, com comércio de bens, assistência, entre outros.
Cada uma dessas etapas tem um custo e acrescenta um percentual ao valor final do produto ou serviço. Portanto, a cadeia produtiva precisa sempre encontrar recursos, tecnologias e estratégias que tornem a produção mais barata, sem alterar a qualidade, para conseguirem entregar um bom custo-benefício ao consumidor.
Como os dois conceitos se relacionam?
Desde os anos 90, o Brasil passa por transformações em sua estrutura de mercado. A criação do Mercosul (Mercado Comum do Sul) – bloco comercial dos países da América do Sul, com parceria na importação de produtos; privatização de empresas que eram estatais e outras mudanças na estrutura econômica do país garantiram mais estabilidade em diversos setores.
Esse contexto passou a demandar uma nova postura de nossas indústrias frente ao mercado internacional: afinal, como ganhar espaço em outros países? A resposta é simples, mas difícil de executar. É fundamental apresentar produtos com padrão de qualidade mundial, associados a preços competitivos.
Na prática, isso significa investir em novas tecnologias, maquinário de última geração, pesquisas e muito mais, de forma a ganhar inovação, melhorar o atendimento e atender todos os requisitos demandados pelos consumidores – em qualquer lugar do mundo.
Assim, a livre concorrência interfere diretamente na cadeia produtiva, já que ela “dita” novas regras a serem seguidas, além de fomentar inovação, empreendedorismo e melhoria na qualidade dos produtos e serviços.
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