Afinal, o livre comércio existe ou não?
O liberalismo econômico é a chave para uma série de problemas financeiros em diversos países. Com a capacidade de gerar mais riquezas, impulsionar o empreendedorismo, gerar emprego e fortalecer empresas de todos os setores, o sistema é adotado por várias nações, mas ainda caminha lentamente no Brasil.
Um dos pontos importantes dessa ideologia econômica é o livre comércio entre países, que poderia tornar ainda mais evidente todos os benefícios já citados. Neste artigo, vamos falar se o livre comércio existe ou não e analisar o atual momento econômico do país.
O que é livre comércio?
O livre comércio – também conhecido como livre-cambismo – é um modelo mercadológico que se baseia na troca de bens e serviços sem interferências e / ou restrições do estado.
Enquanto o protecionismo cria obstáculos à importação de produtos externos, o livre comércio incentiva a circulação livre de mercadorias, com redução de taxas alfandegárias, diminuição da burocracia e facilidades que beneficiam as empresas dos países que fazem esse tipo de acordo.
Brasil e o Mercosul: bloco de liberdade econômica na América do Sul
O Mercosul (Mercado Comum do Sul) foi criado em 1991, em um período em que os países precisam de certo nível de coordenação no comércio. Brasil e Argentina assinaram um tratado definindo um prazo para redução de tarifas de importação entre os países.
Nos anos seguintes, Chile, Peru, Colômbia, Equador, Guiana e Suriname também passaram a integrar o bloco, mas apenas como associados, ou seja: sem poder de decisão, mas sendo beneficiados pelas regras comerciais adotadas.
O Brasil sempre ocupou papel de destaque no bloco econômico. Ele ocupa 65% da área geográfica abrangida pelo Mercosul e detém cerca de 70% da população. Por isso, as decisões tomadas são tão importantes para o país.
Nosso país ainda dá pequenos passos quando o assunto é liberalismo. Confira o índice de liberdade econômica do Brasil e entenda o que isso significa.
3 pontos importantes sobre o livre comércio do Mercosul
Existem três aspectos muito importantes para o empresário que deseja negociar com os países do Mercosul. Confira quais são:
1. Isenção de imposto para importar produtos
O Imposto de Importação não faz parte de grande parte das transações realizadas entre os países do bloco. Para que a isenção aconteça, o produto deve ter 60% de sua produção feita em um dos países do Mercosul, com comprovação via Certificado de Origem.
2. TEC
Existe uma tarifa aduaneira cobrada pelos países do bloco para importação de produtos de outras nações, a Tarifa Externa Comum (TEC). Ela vai de 0% a 20% e serve para aumentar a competitividade dos países do Mercosul.
3. Acordos
Os empresários devem estar sempre de olho em possíveis acordos e negociações que podem beneficiar seu negócio. O mercado nunca é fixo e novidades estão chegando todos os dias.
Para seu empreendimento crescer, é necessário estudar, aprender e aplicar as mudanças na prática, incrementando resultados e descobrindo novas possibilidades.
Mas e aí? Podemos falar na existência do livre comércio de verdade?
O livre comércio existe em grupos de países parceiros, que estabelecem regras internas entre si e obstáculos para quem está fora.
A maioria dos governos ainda definem políticas internas de protecionismo, com o objetivo de gerar empregos e fortalecer o mercado local – desconsiderando os benefícios de uma economia totalmente livre.
Assim, podemos dizer que o livre comércio é praticado, mas não em sua totalidade, e ainda há muito espaço para crescer e contribui para a economia mundial.
E se você ainda não compreendeu por que é tão importante falar sobre esse assunto, leia nosso artigo sobre liberdade econômica e saiba mais.